Em construção

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sábado, 20 de abril de 2013

Revista TIME elege Joaquim Barbosa uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.



"Símbolo de um novo Brasil". É com epítetos desse naipe que a revista americana Time explica a inclusão, em sua tradicional edição de 100 personalidades mais influentes do mundo, do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Ele está no grupo dos "Pioneiros". Outro brasileiro a figurar entre os
100 mais influentes é o chef Alex Atala, no rol de "Artistas".

Para a Time, Barbosa é "um orgulho para os brasileiros". No perfil dele, lembra-se sua infância pobre. "Um dos oito filhos de um pedreiro, Barbosa trabalhou como faxineiro e tipógrafo no Senado para se sustentar durante a faculdade de direito." A Time mostra também que Barbosa foi nomeado pelo Luiz Inácio Lula da Silva em 2003 para STF e que, para a revista, é um juiz independente, pois participou da condenação de políticos próximos ao ex-presidente no ano passado, referindo-se a José Dirceu e outros petistas, réus no escândalo do mensalão.

“Em face de uma longa tradição de corrupção tolerada judicialmente, ele (Barbosa) supervisionou um julgamento histórico envolvendo um esquema de U$ 35 milhões em compra de votos que, no ano passado, condenou muitos dos colaboradores mais próximos de Lula”, disse o artigo sobre o ministro.

A revista destaca também, para justificar a presença de Barbosa entre os "pioneiros", que sua imagem foi comprada pelos brasileiros na forma de milhares de máscaras de carnaval. No entanto, as máscaras de Barbosa encalharam nas prateleiras das lojas de fantasias e adereços, acarretando prejuízos para os fabricantes. No momento, Barbosa enfrenta a oposição de muitos de seus pares. No STF, sua posição de limitar o tempo de defesa dos condenados na AP 470 foi derrotada por oito votos contra um. O magistrado também enfrenta problemas no Conselho Nacional de Justiça, onde fez um discurso considerado agressivo por colegas juízes e advogados.

A revista também cita o doutorado que Barbosa fez na Universidade Sorbonne na França e a sua atuação como professor do Instituto de Direito da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, além de ter aprendido quatro línguas estrangeiras. O  perfil de Barbosa foi feito por Sarah Cleveland, professor de direito da Universidade de Columbia.
Brasil 247

Seca no nordeste vai durar mais três meses, segundo meteorologistas


Boletim climático foi apresentado em reunião entre especialistas em Maceió.
Probabilidade de haver chuvas abaixo do normal é de 45%, diz estudo.

A situação extrema de seca deve perdurar no chamado Setor Leste do Nordeste, que vai do Rio Grande do Norte à Bahia, pelos próximos três meses, de acordo com um estudo apresentado na manhã desta sexta-feira (20) em uma reunião entre especialistas em meteorologia no Palácio do Governo, em Maceió.

O boletim da Quadra Chuvosa, que compreende os meses de abril, maio, junho e julho, foi elaborado na Reunião de Análise e Previsão Climática que acontece mensalmente e reúne meteorologistas de todo o Brasil. Eles levam em consideração as condições regionais da pluviometria e globais dos oceanos e da atmosfera.

A probabilidade de chuva acima da média para a região Leste do Nordeste é de apenas 20%. Para chuvas dentro do esperado, estima-se a probabilidade de 35%. Porém, as previsões não são animadoras quando se fala na possibilidade de chover abaixo da média, 45%.

De acordo com Ariane Frassoni, representante do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos e Instituto Espacial de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE), esta é a estiagem mais longa do século, mas não a pior em relação à ausência de chuvas.

"Apesar das previsões de que as chuvas continuem abaixo da média, não se descarta episódios de chuva intensa decorrente da atuação de distúrbios ondulatórios de leste", ressalta Ariane.
De acordo com o meteorologista da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Alagoas, Emanuel Teixeira, ainda que chova, será um fenômeno isolado. "As chuvas se concentrarão nos Litorais e Zona da Mata, o Sertão e Agreste não devem acompanhar esse quadro", disse.

Dados preocupantes
Os dados foram recebidos com preocupação pelo meteorologista de Pernambuco, Thiago Luiz Bezerra. "A principal questão é que já encerrou o período chuvoso do sertão de pernambuco e não terá mais quantidade significativa de chuva para repor as águas das barragens. Essa previsão pessimista também deve prejudicar nosso Agreste", afirmou.
G1/Pernambuco

sábado, 6 de abril de 2013

É frustrante a situação da estrada que da o acesso à vila do Catimbau



As obras da adutora que está levando água da vila do Catimbau para a cidade de Buíque vêm provocando muitos transtornos para os veículos que trafegam da vila para a cidade,
 O problema é que a estrada está ficando com longos trechos muito estreitos impedindo a passagem livre dos veículos que antes trafegavam livremente, outro problema que vem ocasionado muitas dificuldades até mesmo para os veículos escolares é o atoleiro de areia provocando assim um grande engarrafamento como mostra a imagem abaixo.
Em meio a situação que se encontra a estrada pedimos em nome de toda população do Catimbau que os enfrentastes desta obra, assim como entendemos a necessidade da água para Buíque  que olhem também para a situação da estrada, sabemos que este é um problema temporário, mais que está ocasionando muitos transtornos que poderia ser evitado, porém alegamos ainda que a estrada não pode ficar como estamos vendo cada vez mais estreita e com areias.

Fonte: Buíque Opine

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Representantes dos povos indígenas protestam no Recife por educação


 Representantes de 11 dos 12 povos indígenas do estado estiveram na Assembleia Legislativa de Pernambuco(Alepe) no fim da manhã desta quarta-feira (3), para uma audiência com a presidente da Comissão de Educação e Cultura, Teresa Leitão, para debater as reivindicações dos povos com relação à educação indígena específica. Além da regulamentação da política de educação indígena, os povos exigem também a criação da categoria de professor indígena.
Antes da reunião, vários índios foram ao Marco Zero, no bairro do Recife, e em seguida se reuniram em frente à Alepe. De acordo com Ysso Truká, um dos representantes dos povos indígenas, a reivindicação vem por causa de ações prometidas e não cumpridas pelo governo. “Queremos que o governo cumpra o programa de educação para os índios em Pernambuco, com concurso público para professores. Além disso, queremos que seja revista a  PEC 215, que dá o poder administrativo da Funai para a Câmara Legislativa. Para nós, é um risco muito grande”, afirma.
De acordo com o cacique do povo Xucuru e membro da coordenação da Comissão dos Professores Indígenas de Pernambuco (Copipe), Marcos de Araújo, uma audiência do ano de 2003 teria estabelecido um plano educacional de ação para os povos do estado. “Esse plano de ação foi discutido com todos os caciques aqui presentes. Estava inclusa a criação de um sistema próprio de educação indígena para Pernambuco, entre outras ações. Não conseguimos avançar em absolutamente nada com relação ao plano”, declara o cacique. Durante a reunião, superintendente de Desenvolvimento de Pessoas, Ana Paula Carneiro, afirmou que o processo com relação à criação da categoria de professores indígenas não está parada e será analisada por uma comissão.
Índios protestam no centro do Recife (Foto: Kety Marinho/TV Globo)Representantes dos povos indígenas chegaram caminhando à Assembleia Legislativa.
(Foto: Kety Marinho/TV Globo)
A promotora de Justiça da Vara da Educação, Leonora Maria de Silva Rodrigues, presente à reunião, explicou que os prazos do estado para início do concurso público para contratar professores indígenas se encerraram no mês de dezembro de 2009. “O plano de ação foi assinado no mês de março de 2008. O estado tinha até o final de 2009 para providenciar o levantamento da necessidade do pessoal”, explica a promotora, detalhando que são contratados professores temporários para suprir as necessidades dos povos. “No meu entendimento, o estado está sendo totalmente omisso com relação a essa matéria. Acho que já passou o tempo de criar comissões”, completa.
Comissão da Assembleia recebeu manifestantes (Foto: Lorena Aquino / G1)Comissão da Assembleia recebeu manifestantes
(Foto: Lorena Aquino / G1)
Para a deputada Teresa Leitão, o assunto é muito delicado e deve ser debatido com cautela. “É  um grande desafio para a Alepe. A organização tem pleiteado melhorias, já há a Comissão de Professores há vários anos, então merece um tratamento especial. Vamos ouvir as propostas da Secretaria de Educação e do Ministério Público de Pernambuco”, declara a presidente.
Na reunião, estiveram presentes cerca de 70 representantes dos povos indígenas, a professora da Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco (Copipe), Edilene Bezerra, o representante da Sintepe, professor Jair Filho, a gerente de Direitos Humanos da Secretaria Estadual de Educação, Marta Lima, e a promotora Leonora Maria.
Os deputados presentes na audiência pública se mostraram favoráveis às exigências dos povos indígenas. “Não temos interferência direta, mas isso não impede que nós nos posicionemos. Queria externar meu apoio”, declarou o deputado estadual Betinho Gomes (PSDB-PE).
Ao fim da audiência, a deputada Teresa Leitão afirmou que vai enviar a síntese da reunião para a Secretaria de Educação, Secretaria de Administração e Secretaria de Direitos Humanos, além da publicação no Diário Oficial desta quinta (4). "Estamos em número pequeno aqui, mas temos condições de dar visibilidade a isso. A luta é difícil, mas nem por isso vamos deixar de lutar pelo direito a uma educação pública de qualidade", concluiu a deputada.